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Denúncias inconsequentes ao Santo Ofício no Maranhão (1708-1743): as fontes inquisitoriais como práticas etnográficas

Inconsequential Denunciations to the Holy Office in Maranhão (1708-1743): Inquisitorial Sources as Ethnographic Practices

RESUMO

O presente artigo aborda as ações de comissários do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição de Lisboa no Estado colonial do Maranhão e Grão-Pará durante a primeira metade do século XVIII. Objetiva-se analisar as inquirições ocorridas nas diligências desses comissários por vilas e cidades daquele Estado entre 1708 e 1743. Para tanto, utilizam-se documentos digitais do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) referentes à Inquisição de Lisboa, bem como documentos digitais do Arquivo Histórico Ultramarino (AHU) e do Arquivo Público do Estado do Maranhão (APEM). A metodologia consiste na análise das redes de denunciantes e denunciados. Ao cruzar as fontes por meio dos indícios dos nomes, obteve-se uma conjuntura das informações que circulavam no Estado colonial do Maranhão e Grão-Pará e no Reino sobre as práticas religiosas dos Andrades e a influência dos membros dessa família na administração pública local.

Palavras-chave:
Comissário; Devassa; Inquisição; Judaísmo

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