RESUMO
Este texto discute os ganhos políticos e epistemológicos advindos da parceria entre historiadores/as, movimentos sociais, organizações e comunidades na discussão sobre a temática das crises energética e ambiental contemporâneas. A partir de categorias e hipóteses lançadas por esses sujeitos políticos, discutimos as formas como os recursos hídricos foram capturados pelas lógicas e necessidades das economias de mercado e, ainda, as soluções para a crise energética atual baseadas em agrocombustíveis. Por fim, defendemos que os/as historiadores/as, ao retomarem lugar no espaço público, devem estar ao lado daqueles que lutam, há pelo menos cinco décadas, por justiça ambiental, apostando na vida.
Palavras-chave:
Crise energética; cercamento das águas; comunidade político-epistêmica