RESUMO
O presente artigo pretende analisar o território chamado Cabo Norte (Amapá), durante as primeiras décadas do século XVIII, enquanto espaço que agregava diversificados indivíduos e/ou grupos sociais (índios, negros, mestiços, colonos franceses e portugueses, autoridades e missionários) e interesses imperiais - especialmente os das coroas de Portugal e França. Com base em correspondências trocadas entre autoridades diversas, observa-se que os grupos mencionados condicionavam a situação fronteiriça, e por ela eram condicionados, para satisfazer os respectivos interesses e elaborar suas políticas de atuação. Da mesma forma, enquanto objeto especial de nossa atenção, o faziam os variados grupos indígenas que ali habitavam, principalmente os aruãs.
Palavras-chave:
Amazônia colonial; fronteiras coloniais; Cabo Norte; políticas indígenas