RESUMO
O artigo examina os processos de recrutamento e as modalidades de inserção das elites médicas em Sergipe no século XIX. Para dar conta dessas questões analisamos as trajetórias desses profissionais considerando, por um lado, a história política do grupo familiar do qual faziam parte e, por outro, sua relação com o espaço econômico e político. As conclusões permitem apontar que as relações sociais de base familiar forneciam os critérios e as condições de recrutamento da elite médica. Além disso, o título de médico representou uma estratégia decisiva nas formas de reestruturação das elites políticas e econômicas, uma vez que por meio desse diploma as elites conservaram sua posição dominante e valorizaram seu capital social.
Palavras-chave:
política, Sergipe, século XIX; medicina; família; elites