Resumo:
A historiografia da educação uruguaia não tem se ocupado das contradições acontecidas durante o processo de constituição do bacharelado que foi ministrado na Universidad de la República durante todo o século XIX. Resulta curiosa a ausência de qualquer menção sobre a instrução militar incluída no programa de ensino secundário em 1887, no momento que se consolidava o currículo do bacharelado em Ciências e Artes e, paradoxalmente, quando o ciclo militarista chegava a sua fase final. O objetivo deste artigo é analisar os argumentos que justificam a inclusão tão tardia da instrução militar na formação universitária e na formação normalista por meio de um trabalho que combina os arquivos institucionais e os arquivos pessoais.
Palavras-chave:
batalhões escolares; bacharelado clássico; instrução militar