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“Eu tinha vontade, mas eu não sabia”: formação e trabalho de professoras rurais (Uberlândia-MG, 1960-1980)1 1 Este artigo originou-se na pesquisa realizada em dissertação de mestrado (Assis, 2018) e, posteriormente, ampliada no âmbito do projeto coordenado por Rosa Fátima de Souza Chaloba (Chaloba, Celeste Filho, & Mesquita, 2020). A frase título: “Eu tinha vontade, mas não sabia”, foi proferida por Magnólia, (2016, p. 2-3).

“I had the will, but I didn't know”: teaching and training of rural educators (Uberlândia-MG, 1960-1980)

“Yo tenía ganas, pero no sabía”: formación y trabajo de profesoras rurales (Uberlândia-MG, 1960-1980)

Resumo:

Apreendemos a formação das professoras das escolas rurais de Uberlândia-MG (entre 1960 e 1980) e os seus significados para a prática docente. Realizamos entrevistas com seis professoras e consultamos: censo escolar; jornais; relatórios; e atas das reuniões escolares da Prefeitura de Uberlândia. Quando iniciaram a carreira, cinco de nossas entrevistadas eram leigas e, somente ao final de 1960, começaram a frequentar cursos de formação que, segundo narraram, foram significativos para as suas práticas em sala de aula e para as promoções na carreira. Concluímos que, para construírem as suas próprias práticas e sem dominar os saberes sistematizados da profissão, as professoras apropriaram-se das experiências adquiridas quando se alfabetizaram e do pouco assimilado nos cursos de formação.

Palavras-chave:
história da educação; educação rural; professoras leigas; práticas docentes

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