Resumo:
Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa sobre experiências de países estrangeiros, considerados avançados no campo da educação, que serviram como parâmetros para os dirigentes políticos na elaboração de propostas para o ensino público da província de Minas Gerais, no período compreendido entre a Independência, em 1822, e a Proclamação da República, em 1889. Dentre os vários projetos que convergiriam para a formação do Estado nacional, aqueles pertinentes à educação pública se evidenciaram como um dos principais investimentos. A principal base empírica deste trabalho são as análises dos Relatórios de Presidentes de província do Estado de Minas Gerais, produzidos ao longo do século XIX. No domínio das proposições teórico-metodológicas para abordagem dos exemplos referenciados, considera-se que a ‘circulação’ de conhecimentos - promovida tanto pela mobilidade de sujeitos em diferentes espaços culturais quanto pelo recurso da circulação de impressos de um modo geral - proporcionou condições que possibilitaram a apropriação das expertises estrangeiras.
Palavras-chave:
países estrangeiros; instrução pública; Minas Gerais