Resumo:
O artigo enfoca a materialidade das carteiras escolares entre o saber docente e o saber médico higienista na substituição do mobiliário em algumas aulas públicas de Salvador, entre 1881 e 1885, acatando o parecer de comissão formada por médicos e professores de methodos do Externato Normal de Homens. Para tanto, utiliza como fontes quatro relatórios da Instrução Pública, pedidos de mobiliário escolar por docentes e dois artigos da Gazeta Médica da Bahia sobre a Hygiene nas escolas. Teórico-metodologicamente, ancora-se na História Cultural Francesa, problematizando micro historicamente práticas culturais escolares expressas em prescrições e pareceres sobre a mobília escolar e na produção brasileira da História da Educação quanto à Materialidade Escolar e Higiene Escolar.
Palavras-chave:
materialidade escolar; mobiliário escolar; higiene escolar