A síndrome da diferenciação (DS) é um efeito colateral que pode ocorrer em pacientes com leucemia promielocítica aguda (APL) tratados com ácido all-trans-retinóico (ATRA) ou trióxido de arsênico (ATO), sendo caracterizada pelo aumento da transmigração de leucócitos. Vários mecanismos celulares e moleculares participam no desenvolvimento da DS. Esta revisão discute as mudanças na expressão de moléculas de adesão induzidas durante o tratamento com ATRA e ATO e possíveis implicações na patogênese desta complicação potencialmente fatal.
Leucemia promielocítica aguda; moléculas de adesão; retinóides; trióxido de arsênico