Acessibilidade / Reportar erro

Monitorização e relevância clínica da doença residual mínima nas síndromes linfoproliferativas de células B-maduras

Os tratamentos atuais induzem remissão clínica completa em uma alta percentagem de pacientes portadores de Síndromes linfoproliferativas de células B maduras (SLBM). No entanto, muitos destes pacientes recaem devido a persistência de células tumorais residuais que são indetectáveis pelos métodos de diagnóstico convencionais. Os métodos baseados na reação em cadeia da polimerase (PCR) qualitativos cada vez mais têm sido utilizados para a detecção da doença residual mínima (DRM) e propiciam informações úteis em relação ao prognóstico dos pacientes. Neste relato as condutas atuais em relação a DRM e o emprego dos métodos de PCR qualitativos e quantitativos são apresentadas e discutida a importância da monitorização da DRM para os transplantes autólogos e alogênicos de medula óssea. A experiência acumulada nas últimas décadas demonstra que as análises de PCR têm um impacto no prognóstico da maioria das SLBM, especialmente nos pacientes submetidos a programas com altas doses de quimioterapia. As principais vantagens da monitorização molecular são: rapidez na avaliação da atividade anti-tumoral dos novos tratamentos e identificação precoce dos pacientes que apresentem alto risco de recaída de moléstia.

Doença residual mínima; doenças linfoproliferativas de células B; Síndromes linfoproliferativos


Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular R. Dr. Diogo de Faria, 775 cj 114, 04037-002 São Paulo/SP/Brasil, Tel. (55 11) 2369-7767/2338-6764 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: secretaria@rbhh.org