A imunofenotipagem por citometria de fluxo (CMF) é atualmente uma ferramenta indispensável para o diagnóstico hematopatológico. Nos últimos anos muitos progressos foram alcançados em instrumentação, novos anticorpos e fluorocromos e programas de análise. Consequentemente, houve um grande avanço no conhecimento da patogênese das neoplasias hematológicas e novos marcadores diagnósticos e prognósticos foram descritos. Revisamos aqui a contribuição destas novas técnicas no diagnóstico diferencial de pacientes com bi- ou pancitopenia e linfocitose. São apresentados os achados mais frequentes e as dificuldades na interpretação dos resultados. Além disto, a importância do uso concomitante de um conjunto de outras técnicas diagnósticas é demonstrada.
Imunofenotipagem; pancitopenia; linfocitose; citometria