Em estudo prévio, os níveis plasmáticos do fragmento 1+2 da protrombina não foram associados com a presença ou com a gravidade da doença arterial coronariana (DAC), não trazendo benefício adicional pelo menos em indivíduos com diagnóstico de DAC estabelecido por angiografia. Desta forma, neste estudo outro marcador de hipercoagulabilidade foi avaliado nos mesmos pacientes. O presente estudo teve como objetivo determinar os níveis plasmáticos do dímero D de um grupo de indivíduos submetidos à angiografia coronariana, buscando estabelecer a possível correlação entre este parâmetro e a gravidade da DAC. Os níveis plasmáticos do dímero D foram determinados em amostras de sangue de 17 indivíduos com ausência de ateromatose nas coronárias (controles), 12 indivíduos apresentando ateromatose leve/moderada e 28 indivíduos apresentando ateromatose grave. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as médias dos três grupos para o parâmetro avaliado. Uma análise dos dados permite inferir sobre uma tendência ao aumento da atividade fibrinolítica nos pacientes com ateromatose, refletida pela elevação da concentração de dímero D no grupo ateromatose grave em indivíduos com diagnóstico de DAC estabelecido por angiografia coronariana.
Dímero D; doença arterial coronariana; angiografia coronariana