Fatores de crescimento hemopoéticos, como a eritropoetina e a associação da eritropoetina com o fator estimulante de colônias de granulócitos (G-CSF) são utilizados para manejo da anemia, particularmente nas síndromes mielodisplásicas de baixo risco (Anemia refratária e Anemia refratária com sideroblastos em anel e mielodisplasias com sistema de escore de prognóstico internacional de risco baixo ou intermediário I). O nível sérico de eritropoetina e a necessidade transfusional pré-tratamento podem identificar pacientes com melhor chance de resposta a essas terapêuticas de alto custo. O uso indiscriminado de G-CSF em portadores de neutropenia crônica não está indicado, devendo ser individualizado.
Síndromes mielodisplásicas; anemia; eritropoetina; fator estimulante de colônias; G-CSF