RESUMO
Este artigo tem como objetivo tratar do ensino de português brasileiro para imigrantes a partir de atividades sociais (VYGOTSKY, 2001VYGOTSKY, L. S. Psicologia pedagógica. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes , 2001. [1a publicação em 1923]; LEONTIEV, 1977LEONTIEV, A. N. Activity and Consciousness. Moscow: Progress Publishers, 1977.; ENGËSTROM, 2011ENGESTRÖM, Y. From Design Experiments to Formative Interventions. Theory and Psychology, Calgary, v. 21, n. 5, p. 598-628, 2011. DOI: https://doi.org/10.1177/0959354311419252
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, VYGOTSKY; LURIA; LEONTIEV, 2010VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem . São Paulo: Ícone , 2010.), compreendidas como atividades da vida cotidiana. Para evidenciá-las, comentamos o trabalho didático-pedagógico realizado com base na atividade social “procurar um emprego”. Procuramos, assim, responder à pergunta: de que maneira(s) o ensino de Português como Língua Adicional (PLA), com base em atividades sociais, pode ser uma forma de os educandos imigrantes ampliarem o seu repertório e construírem mobilidade? Visando encontrar uma resposta, discorremos sobre o trabalho desenvolvido em duas turmas de alunos haitianos de um Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos. A análise dos dados parece indicar as atividades sociais como possibilidade para construção do currículo de PLA.
PALAVRAS-CHAVE:
atividade social; português brasileiro para alunos imigrantes; Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos