RESUMO
A partir de um olhar panorâmico sobre debates atuais a respeito dos modos de se fazer Linguística Aplicada no Brasil, o artigo discute a pertinência do uso de teorias não-logocêntricas e/ou não-científicas como referencial para descrição e formulação de problemas de pesquisa, bem como construção de procedimentos para esta no campo do ensino/aprendizagem de línguas (estrangeiras). Pautando-se em análises das bases epistemológicas das teorias sobre letramentos consolidadas na proposta pedagógica das Orientações Curriculares para o Ensino Médio (BRASIL, 2006), vistas aqui como uma matriz crítica para se entender as línguas no sistema educacional do país, propõe-se o campo da Arte como coadjuvante possível na constituição de um aparato conceitual capaz de evidenciar o aspecto criativo inerente aos processos de pesquisa em ensino/aprendizagem de uma língua.
PALAVRAS-CHAVE:
Linguística Aplicada; Arte; Ciência; logocentrismo; pesquisa; ensino/aprendizagem