RESUMO
Este artigo relata um estudo de caso sobre a aprendizagem da língua inglesa na educação superior, considerando o impacto de políticas linguísticas embutidas em um programa de mobilidade nas práticas de professores de inglês. Com base em um estudo etnográfico mais amplo e seguindo as experiências de vários alunos participantes de um edital do programa brasileiro Ciência sem Fronteiras - destinado a graduandos de áreas tais como engenharia, tecnologia e ciências exatas - este artigo descreve como vários professores de inglês se engajaram em frequentes relações de poder que perpassam o programa. Conclui-se com uma discussão sobre possibilidades para professores em situações semelhantes que se esforçam para adotar uma abordagem crítica no ensino de línguas, bem como exploram-se algumas estratégias que podem ser empregadas contra as políticas consideradas incompatíveis com suas práticas.
PALAVRAS-CHAVE:
aprendizagem da língua inglesa; educação superior; políticas linguísticas