O ponto de vista de Bazerman (cf. Bazerman, nesta edição da RBLA) de que a noção de plágio é cercada de um paradoxo conceitual, fundamental está absolutamente correto até certa medida, mas isso é apenas um de uma multiplicidade de paradoxos inter-relacionados que infestam todo o campo conceitual. Por um lado, isso faz do plágio um conceito (se é que poderíamos considerá-lo assim!) muito difícil de lidar, com casos particulares de suposto plágio quase impossíveis de serem identificados com clareza ou absoluta certeza. Mas, por outro lado, é perfeitamente razoável continuar a ver a questão do plágio como uma questão ética, embora não necessariamente um imperativo moral.
Bazerman; plágio; originalidade; paradoxo; ética