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Pode o/a professor/a agir? agência na educação de professore/as de línguas

RESUMO:

Partindo do pressuposto de que a agência é uma prática discursiva e uma premissa básica de uma educação voltada para o desenvolvimento de agentes críticos, participativos e transformadores para viver em uma sociedade em constantes mudanças associadas à globalização e ao neoliberalismo, o objetivo principal deste artigo, que resulta de minha tese de doutorado (Landim, 2020), foi pesquisar se o desenvolvimento da agência implica em ensino crítico de Língua Inglesa em tempos globais. Para atender a tal objetivo, a pesquisa foi realizada com um grupo de professores e alunos-professores participantes da disciplina de Estágio Supervisionado de Ensino de Língua Inglesa de uma universidade pública localizada no norte do Brasil. O estudo percorreu caminhos metodológicos de investigação qualitativa de natureza etnográfica, no campo da Linguística Aplicada Crítica, utilizando conceitos das teorias decoloniais, estudos de novos letramentos e letramentos críticos, bem como de outros campos, em especial a sociologia e a filosofia da educação. Os principais resultados indicam que os conceitos de agência desenvolvidos pelos participantes variaram de tradições neoliberais na educação a perspectivas decoloniais e críticas.

PALAVRAS-CHAVE:
Agência; Formação de professores; Letramento Crítico; Ensino de Língua Inglesa; Estágio Supervisionado

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