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Investigação da sensibilidade de bilíngues à morfologia regular de passado em inglês: um experimento de leitura auto-cadenciada com falantes brasileiros

RESUMO

É sabido que bilíngues do inglês como língua adicional (L2) têm dificuldade com a produção de morfemas flexionais, tais como -s da terceira pessoa singular do presente, e -ed de passado regular. Uma possível explicação estaria na insensibilidade dos aprendizes em relação à presença dos morfemas flexionais, mostrado por latências maiores em experimentos de tempo de reação, quando comparados a latências de nativos. Tendo isto em vista, o objetivo deste estudo é investigar se bilíngues brasileiros são sensíveis ao morfema de passado em um experimento de leitura auto-cadenciada. A análise estatística dos resultados mostrou que bilíngues não são sensíveis ao morfema de passado. Os resultados são discutidos à luz da teoria de Morfologia Distribuída e de estudos anteriores sobre produção e processamento morfológico na L2.

PALAVRAS-CHAVE:
processamento bilíngue; leitura auto-cadenciada; morfologia flexional; Morfologia Distribuída

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