RESUMO
Este artigo visa problematizar algumas noções próprias da literatura comparada, firmadas pela crítica e pela teoria literária, assim como intensificar a complexa relação entre o global, o universal e o internacional no confronto com a cultura. Para tanto, recorre-se ao método da comparação diferencial e seus múltiplos modos de conceber a dinamicidade dos gêneros, dos mitos e dos textos em um regime de migrações e de contaminações cada vez mais atrelados à cultura e aos efeitos de sentido por ela reivindicados e produzidos. Busca-se, ainda, elencar alguns agenciamentos que tornam o texto, o mito e o signo artístico cada vez mais diaspórico, cruzado e fronteiriço.
PALAVRAS-CHAVE:
literatura comparada; comparação diferencial; dinamicidade; generecidade; culturalidade