RESUMO
Analisando o sucesso e o longo percurso da Antropofagia cultural de Oswald de Andrade, o artigo pretende refletir sobre a forma como ela foi recentemente redesenhada a partir de contribuições teóricas e artísticas indígenas. Considerando as críticas elaboradas por essas reapropriações, o texto entende ler a Antropofagia como uma proposta onto-política de aliança e transformação decolonial, em conexão com produções e escritas contemporâneas.
PALAVRAS-CHAVE:
Antropofagia; Oswald de Andrade; Jaider Esbell; saberes indígenas; cultura brasileira contemporânea