RESUMO
Introdução:
O componente genético parece explicar a melhor adaptação à competição e ao treinamento de alguns atletas com relação a seus pares.
Objetivo:
Determinar a ocorrência do polimorfismo R577X do gene ACTN3 em atletas corredoras de montanha.
Métodos:
A amostra foi composta por 19 corredoras de montanha com média de idade de 41,2 ± 6,1 anos. A genotipagem do polimorfismo R577X do gene ACTN3 foi realizada pelo método de reação em cadeia de polimerase (PCR) com DNA extraído da saliva. As frequências genotípica e alélica das atletas foram avaliadas e comparadas com dados da literatura: Equilíbrio de Hardy-Weinberg, Qui-quadrado com correção de Yates, sendo adotado como nível de significância p<0,05.
Resultados:
As distribuições genotípicas RR = 15,8%, RX = 57,9%, XX = 26,3% em comparação com o grupo controle e as atletas da presente investigação, não mostraram diferença significativa. Quanto à distribuição alélica, o alelo não funcional no grupo estudado com relação ao controle foi maior R = 44,7%, X = 55,3% para p = 0,0350.
Conclusão:
Os dados revelaram uma possível relação entre o alelo X do ACTN3 e a condição atlética em corredoras de montanha brasileiras. Nível de evidência II; Desenvolvimento de critérios diagnósticos em pacientes consecutivos (com padrão de referência “ouro” aplicado).
Descritores:
Atletas; Actinina/genética; Desempenho atlético; Grupos étnicos/genética