RESUMO
Introdução:
A testosterona é um esteróide que pode ajudar com distúrbios sanguíneos, disfunções sexuais, doenças do tecido conjuntivo, algumas malignidades, dores intratáveis e outras doenças graves. No entanto, devido ao risco de grandes efeitos adversos como doenças hepáticas, doenças cardíacas, derrames, coágulos sanguíneos e câncer, ela deve ser prescrita sob supervisão médica. Há uma necessidade urgente da pesquisa sobre o desenvolvimento de um sensor eletroquímico para detectar a testosterona como substância dopante nos esportes.
Objetivo:
Desenvolver um sensor eletroquímico de poli-(líquido iônico)-polímeros impressos molecularmente em óxido de grafeno (PIL/MIs/GO) para detectar a testosterona como substância dopante nos esportes.
Métodos:
Efetuou-se a caracterização morfológica de eletrodos modificados por microscopia eletrônica de varredura de emissão de campo (FESEM) permitindo que o GO fosse em superfície com fragmentos e aberturas. Devido aos orifícios gerados pela aglomeração das moléculas de PIL e MIs nas bordas onduladas das nano folhas de GO, a morfologia da superfície de PIL/MIs/GO/GCE também revelou uma estrutura de alta porosidade.
Resultados:
Em comparação com outras influências sinergéticas das nanoquetas GO com as moléculas PIL e MIs, os resultados das investigações eletroquímicas utilizando a abordagem de voltametria de pulso diferencial indicaram alta seletividade, boa estabilidade, faixa linear apropriada, limite de detecção mais baixo e seletividade mais alta.
Conclusão:
Em amostras farmacêuticas e fluidos biológicos humanos, a validade e a precisão do PIL/MIs/GO/GCE para a determinação de testosterona demonstraram aplicação prática. O PIL/MIs/GO/GCE pode assim ser utilizado como um sensor preciso e confiável para a detecção de testosterona como agente dopante no esporte. Nível de evidência II; Estudos terapêuticos - investigação dos resultados do tratamento.
Descritores:
Técnicas Biossensoriais; Nanopartículas; Testosterona; Doping nos Esportes