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A FOTOBIOMODULAÇÃO MELHORA O DESEMPENHO E A RECUPERAÇÃO MUSCULAR? UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

RESUMO

A fotobiomodulação (PBM) parece amenizar o dano muscular induzido pelo exercício, melhorando a recuperação bioquímica e funcional e reduzindo a inflamação e o estresse oxidativo. Esta revisão sistemática teve como objetivo avaliar a eficácia da fotobiomodulação (PBM) na recuperação do músculo esquelético depois do exercício, abordando os diferentes tipos de lasers e parâmetros utilizados. Foram incluídos estudos clínicos randomizados (RCTs) que comparam os efeitos da PBM. O desfecho primário avaliado foi o desempenho e o secundário foi a expressão de marcadores inflamatórios. Foram analisados estudos publicados até março de 2021. Foram incluídos 15 RCTs que atenderam aos critérios de inclusão. Houve variabilidade significativa quanto às doses e comprimentos de onda usados, bem como aos tipos de laser. Porém, na maioria dos estudos, a PBM promoveu melhora da contração voluntária máxima, melhor consumo de oxigênio, aumento do tempo para atingir exaustão e fadiga, e diminuição dos níveis de creatina quinase (CK), estresse oxidativo e marcadores de fadiga, principalmente quando usado antes do exercício. A fotobiomodulação aplicada antes do exercício, apesar de apresentar grande variabilidade de doses e comprimentos de onda, melhora o desempenho muscular e diminui os níveis de marcados inflamatórios e de fadiga. Nível de evidência II; Revisão sistemática de estudos de Nível II .

Descritores:
Terapia a laser de baixa intensidade; Terapia a laser; Função muscular

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