RESUMO
Introdução:
Destaca-se a dificuldade de rastrear atletas com risco de desencadeamento de transtorno alimentar.
Objetivo:
O objetivo do presente estudo foi criar uma equação preditiva de comportamentos de risco para os transtornos alimentares (CRTA) para atletas do sexo feminino.
Métodos:
Participaram 484 atletas. O Eating Attitudes Test (EAT-26) foi usado para avaliar os CRTAs. O Sociocultural Attitudes Towards Appearance Questionnaire-3 foi usado para analisar a influência sociocultural na imagem corporal. Foram usados o Body Shape Questionnaire e o Body Checking and Avoidance Questionnaire para avaliar insatisfação corporal direcionada para a magreza e checagem corporal, respectivamente. Foram medidas dobras cutâneas, massa corporal e estatura. Os dados demográficos coletados foram idade e regime semanal de treino.
Resultados:
Os achados indicaram que índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura (%G), influência sociocultural, checagem corporal e insatisfação corporal direcionada para a magreza explicaram 23% da variância dos CRTA (p = 0,001). Os resultados não demonstraram diferença entre os escores do EAT-26 e da equação preditiva (p = 0,27).
Conclusão:
Concluiu-se que a equação preditiva é fidedigna para avaliar o CRTA em atletas do sexo feminino. Nível de evidência III; Estudo de caso-controle.
Descritores:
Esportes; Transtornos da alimentação e da ingestão de alimentos; Atletas