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AUMENTO DA PROTEÍNA DE FASE AGUDA EM MONTANHISTAS DE GRANDES ALTITUDES

RESUMO

Introdução: Muitos turcos de meia-idade fazem caminhadas em montanhas para respirar ar puro ou manter a boa forma física. Objetivo: Este estudo pesquisou os efeitos da escalada regular em grandes altitudes sobre as respostas metabólicas e hematológicas dos montanhistas. Métodos: Foram estudados parâmetros hematológicos e bioquímicos, assim como alguns valores hormonais de 21 montanhistas e 16 voluntários sedentários de mesma idade. Resultados: A razão entre neutrófilos e linfócitos (RNL) foi significantemente menor (p<0,04) nos montanhistas, em comparação com o grupo sedentário. A proteína total (p<0,001) e a albumina (p<0,001) foram mais baixas, enquanto os níveis de ferritina (p<0,04), creatina (p<0,03) e creatina fosfoquinase (p<0,01) foram mais altos nos montanhistas. Outros parâmetros hematológicos e bioquímicos, isto é, eritrócitos, leucócitos, hemoglobina e hematócrito não tiveram mudanças significantes. Conclusão: Nossos resultados mostram que a exposição regular a grandes altitudes aumentou os níveis séricos de algumas proteínas de fase aguda com propriedades anti-inflamatórias.

Descritores:
montanhismo; estilo de vida sedentário; altitude; doença da altitude; neutrófilos; linfócitos

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