RESUMO
Introdução:
O salto vertical é inerente à prática do salto em altura e demanda grande capacidade de geração de força e trabalho da muscular do joelho, principalmente do músculo quadríceps. Devido a esta demanda, desequilíbrios entre os músculos extensores e flexores podem estar presentes, levando à sobrecarga das estruturas musculotendíneas da articulação do joelho. Sendo assim, torna-se necessário o estabelecimento das características da força muscular isocinética na articulação do joelho desses atletas.
Objetivo:
Este estudo teve como objetivo analisar as propriedades biomecânicas dos músculos flexores e extensores do joelho nos atletas de salto em altura.
Métodos:
Dez saltadores voluntariaram-se para o experimento. Eles foram divididos em grupos experimentais e grupos de controle. Ambos os grupos realizaram o treinamento básico de força. O grupo experimental adicionou treinamento muscular isocinético do joelho baseado neste treinamento. Foram realizadas análises estatísticas sobre os dados de treinamento dos dois grupos de atletas, utilizando estatísticas matemáticas pertinentes.
Resultados:
O salto em altura consiste de quatro fases, sendo respectivamente a corrida de aproximação, o salto em si (impulsão, elevação, transposição) e a queda. A força da dorsiflexão da articulação do tornozelo e dos flexores plantares foi significativamente aumentada no grupo experimental de atletas. Em contraste, somente a força dos flexores plantares no grupo de controle foi significativamente aumentada. Foram encontradas diferenças estatísticas entre os dois grupos (P<0,05).
Conclusão:
O modo de treinamento de força isocinética da articulação do joelho pode melhorar a força de apoio nas pernas dos saltadores. Este artigo sugere que os atletas de salto em altura podem adotar mais este método para o treinamento de força para membros inferiores. Nível de evidência II; Estudos terapêuticos - investigação dos resultados do tratamento.
Descritores:
Treinamento de força; Articulação do joelho; Atletas