Resumo
Os incêndios florestais apresentam riscos ao meio ambiente, assim como consequências econômicas consideráveis, destruindo hábitats e grande parte de matéria orgânica, queima de madeira e altos custos para o seu controle e combate. Os órgãos competentes, para estabelecer políticas de controle e prevenção, necessitam conhecer o perfil dos incêndios. Dados estatísticos de ocorrências dessa natureza tornam-se os principais subsídios para se entender e traçar o seu perfil. De posse desses dados, torna-se possível planejar ações para controle de modo mais eficiente, evitando e minimizando gastos, tempo e riscos em seu combate. Os objetivos deste estudo visaram quantificar o número de incêndios e determinar os meses do ano de maiores ocorrências de incêndios florestais no Parque Estadual do Cocó. Para isso, foi utilizado um período temporal de 20 anos (1999-2018), com dados de sinistros de incêndios. Os resultados apontaram como “estação normal de incêndios florestais” o período do segundo semestre. Em relação aos meses, destacaram-se o período de agosto a dezembro, tendo o mês de novembro o maior número de registros e com maior risco de sinistros, seguido por dezembro, outubro, setembro e agosto, que também corresponde ao período de aumento das temperaturas mínimas e máximas, com a queda no número de precipitações.
Palavras-chave
incêndios florestais; meses do ano e Parque Estadual do Cocó