Este artigo relata o procedimento utilizado na reconstrução de um banco de dados contínuo de precipitação diária de estações meteorológicas localizadas no Estado do Paraná, Brasil. Após a imputação, os dados passaram por um processo de controle de qualidade que teve como objetivo identificar possíveis erros como precipitação idêntica em sete dias consecutivos (não aplicados a dados de precipitação zero) e valores de precipitação que diferem significativamente dos valores em estações meteorológicas vizinhas. Com o banco de dados contínuo, o interesse foi utilizar a teoria de valores extremos para modelar a seca agrícola, considerada como sendo o número máximo de dias consecutivos com precipitação abaixo de 7 mm para o período entre janeiro e fevereiro, crítica para a fase de enchimento de grãos da soja nas principais regiões produtoras do Estado do Paraná.
Imputação; controle de qualidade; precipitação; risco