RESUMO
As fraturas posteriores do assoalho orbital são desafiadoras, visto que a incompleta visualização do defeito por meio dos acessos cirúrgicos convencionais poderá comprometer o resultado cirúrgico. O uso do endoscópio como método auxiliar durante as reconstruções orbitais pode ser considerado uma ferramenta de grande importância principalmente para visualização de toda a extensão da fratura e adaptação das malhas ou enxertos ósseos. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de um paciente diagnosticado com uma extensa fratura blowout apresentando clinicamente diplopia, enoftalmo e oftalmoplegia em supraversão, o qual foi submetido a tratamento através da abordagem subciliar combinada com a cirurgia vídeo-assistida transantral. O procedimento foi realizado sem intercorrências, estando o paciente com 1 ano de acompanhamento, com função e arquitetura orbital restabelecidos.
Descritores:
Fraturas orbitárias; Diplopia; Endoscópio; Cirurgia vídeo-assistida; Seio maxilar