OBJETIVO: Avaliar o efeito da ibopamina a 2% tópica e comparar a variação na pressão intraocular (PIO) em olhos com glaucoma primário de ângulo aberto assimétrico (GPAA). MÉTODOS: Quinze pacientes (30 olhos) com GPAA com evolução assimétrica da neuropatia entre os dois olhos, onde comparamos em cada paciente a resposta a ibopamina e o defeito perimétrico, caracterizado por uma diferença de pelo menos 5dB de MD entre os olhos. O teste estatístico utilizado foi o t Student bicaudal e para significância estatística estabeleceu-se p <0,05. RESULTADOS: Em 80% dos casos, (12/15 pacientes) o olho mais afetado pelo defeito perimétrico apresentou um aumento da PIO e/ou uma variaçã da PIO pós-ibopamina maior, sendo o resultado estatisticamente significativo (p<0,0001 e p = 0,0006), respectivamente. CONCLUSÃO: Este estudo mostrou que o defeito perimétrico no GPAA é significativamente relacionado com a positividade do teste de ibopamina sendo que olhos com maior defeito no campo visual apresentam maiores picos de PIO (max-PIO) pós-ibopamina e/ou uma maior variação em relação a sua PIO prévia ao teste (v-PIO).
Pressão intraocular; Glaucoma de ângulo aberto; Campo visual; Perimetria; Soluções oftálmicas; Soluções oftálmicas; Desoxiepinefrina; Desoxiepinefrina; Desoxiepinefrina; Desoxiepinefrina; Midriáticos