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É hora de se considerar a teleoftalmologia como um agente de mudança no manejo da retinopatia diabética?

RESUMO

Atualmente, observa-se a “pandemia” do diabetes mellitus. A incidência e a prevalência do diabetes e da retinopatia diabética, as complicações microvasculares mais comuns do diabetes, estão crescendo exponencialmente devido ao aumento da expectativa de vida em muitas partes do mundo. O número cada vez maior de pessoas que sofrem de retinopatia diabética não apenas destaca problemas médicos, mas também um ônus econômico, representando um desafio médico e social. É extremamente importante identificar uma doença o mais rápido possível e tratá-la com sucesso. O progresso tecnológico resulta no desenvolvimento de sistemas de Inteligência Artificial capazes de detectar a retinopatia diabética. A triagem atual será econômica com base no uso de tecnologias digitais avançadas, em especial os sistemas de triagem telerretiniana. No momento, podemos considerar a teleoftalmologia e a Inteligência Artificial com análise automática de fotos de fundo de olho como uma ferramenta de impacto do milênio para aumentar a capacidade de descoberta e de manejo da retinopatia diabética, especialmente para preencher a lacuna da inacessibilidade a áreas de difícil acesso, o que impõe um atendimento altamente profissional e eficaz, com economia de tempo e de custos, em todos os lugares, para oferecer o melhor atendimento possível aos pacientes.

Diabetes mellitus; Retinopatia diabética; Teleoftalmologia; Inteligência artificial; Aprendizado profundo

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