Comparação da modificação da técnica cirúrgica
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Häberle et al.3131 Häberle S, Sandmann GH, Deiler S, et al. Pronator quadratus repair after volar plating of distal radius fractures or not? Results of a prospective randomized trial. Eur J Med Res 2015;20:93 (2015) |
Não foi possível confirmar uma melhora na força de pronação após o reparo do PQ no período inicial de reabilitação. No entanto, o reparo do PQ pode reduzir a dor no início do pós-operatório. |
Reparo do PQ: 3,5 (0–55); sem reparo: 5 (0–23); dados expressos em mediana (intervalo) |
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Nível de dor entre 0 e 2– reparo do PQ: 91%; sem reparo: 93% |
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Hohendorff et al.3232 Hohendorff B, Knappwerth C, Franke J, Müller LP, Ries C. Pronator quadratus repair with a part of the brachioradialis muscle insertion in volar plate fixation of distal radius fractures: a prospective randomised trial. Arch Orthop Trauma Surg 2018;138(10): 1479-1485 (2018) |
O reparo do PQ com uma parte da inserção muscular DO BR é uma técnica confiável para a cobertura de uma placa volar por leve transposição distal. |
PVB + reparo do PQ: 9(11); PVB: 2(3) |
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PVB + reparo do PQ: 9(1); PVB: 9(1) |
Nenhuma |
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Sonntag et al.3333 Sonntag J, Woythal L, Rasmussen P, et al. No effect on functional outcome after repair of pronator quadratus in volar plating of distal radial fractures: a randomized clinical trial. Bone Joint J 2019;101-B(12):1498-1505 (2019) |
O reparo do PQ não fez diferença para o desfecho clínico, 12 meses após o tratamento de uma FRD por PVB. |
Reparo do PQ: 15 (IC95%: 9,56–20,77); sem reparo: 13 (IC95%: 7,03–18,56) |
Reparo do PQ: 18,38 (IC95%: 10,34–26,41); sem reparo: 12,90 (IC95%: 7,55–18,25) |
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Ma et al.2929 Ma T, Zheng X, He XB, Guo KJ. The role of brachioradialis release during AO type C distal radius fracture fixation. Orthop Traumatol Surg Res 2017;103(07):1099-1103 (2017) |
Liberação do BR para FRDs do tipo C facilitou a cirurgia 3 procedimento, e não afetou negativamente a função do cotovelo e do punho. |
Liberação do BR: 8,8 (12,3); sem liberação do BR: 7,4 (10,6) |
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Liberação do BR: 0,5 (0,7); sem liberação do BR: 0,5 (0,8) |
Liberação do BR: 16,2%; sem liberação do BR: 8,1% (p= 0,708) |
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Zhang et al.2222 Zhang X, Huang X, Shao X, Zhu H, Sun J, Wang X. A comparison of minimally invasive approach vs conventional approach for volar plating of distal radial fractures. Acta Orthop Traumatol Turc 2017;51(02):110-117 (2017) |
O procedimento minimamente invasivo de PVB para FRDs é uma técnica segura e confiável, que resulta em melhor função de pronação e aparência. |
Mínimamente invasivo: 3,6 ± 3,71; PVB: 3,9 ± 3,66 (DASH de pacientes A3) |
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Mínimamente invasivo: 3,5 ± 3,2; PVB: 7,47 ± 6,61 (dor na cicatriz) |
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Comparação de procedimentos cirúrgicos
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Mellstrand Navarro et al.2727 Mellstrand Navarro C, Ahrengart L, Törnqvist H, Ponzer S. Volar Locking Plate or External Fixation With Optional Addition of K-Wires for Dorsally Displaced Distal Radius Fractures: A Randomized Controlled Study. J Orthop Trauma 2016;30(04):217-224 (2016) |
PVB e FE com acréscimo opcional de fios K são duas opções de tratamento igualmente adequadas para FRDs deslocadas dorsalmente após trauma de baixa energia em população de 50 a 74 anos, |
PVB: 11 (0–77); FE: 13 (0–62) |
PVB: 13 (0-80); FE: 14 (0–69) |
PVB: 0,85 (0–1); FE: 0,89 (0,62–1) |
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FE: reoperação (n= 3), liberação do túnel do carpo (n= 2); PVB: reoperação (n= 2), liberação do túnel do carpo (n= 1), remoção da placa dentro de 1 ano (n= 7), ruptura do músculo extensor longo do polegar (n= 1) |
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Saving et al.2828 Saving J, Enocson A, Ponzer S, Mellstrand Navarro C. External Fixation Versus Volar Locking Plate for Unstable Dorsally Displaced Distal Radius Fractures-A 3-Year Follow-Up of a Randomized Controlled Study. J Hand Surg Am 2019;44(01):18-26 (2019) |
Três anos após a cirurgia para FRDs instáveis e deslocadas dorsalmente, os resultados clínicos e radiológicos para a PVB e a FE foram comparáveis. |
FE: 7,0 (9,9); PVB: 5,4 (7,1) |
FE: 6,6 (12,0); PVB: 6,1 (9,2) |
FE: 6,6 (12,0); PVB: 6,1 (9,2) |
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Taxa de reoperação: 21% (13 de 62) no grupo PVB e 14% (8 de 56) no grupo FE; Taxa de OA: 42% (25 de 59) no grupo PVB e 28% (15 de 53) no grupo FE |
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Hammer et al.2626 Hammer OL, Clementsen S, Hast J, Šaltytė Benth J, Madsen JE, Randsborg PH. Volar Locking Plates Versus Augmented External Fixation of Intra-Articular Distal Radial Fractures: Functional Results from a Randomized Controlled Trial. J Bone Joint Surg Am 2019;101(04):311-321 (2019) |
A fixação da PVB resultou em uma recuperação mais rápida da função em comparação com a FE, mas nenhuma vantagem funcional foi demonstrada aos dois anos. |
PVB: 7,6 (12,9); FE: 8,1 (14,0) |
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PVB: 0,4 (1,0); FE: 0,4 (1,1) |
PVB: 44%; FE: 55% |
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Chung et al.2525 Chung KC, Kim HM, Malay S, Shauver MJWrist and Radius Injury Surgical Trial Group. The Wrist and Radius Injury Surgical Trial: 12-Month Outcomes from a Multicenter International Randomized Clinical Trial. Plast Reconstr Surg 2020;145(06): 1054e-1066e (2020) |
A recuperação foi mais rápida para fixação interna e mais lenta para FE de acordo com a maioria das medidas, mas passados 12 meses não houve diferenças significativas nos resultados. |
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FE: 46 (43–49); fio K: 48 (44–51); PVB: 46 (43–49) |
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Consolidação viciosa: FE 16%; PVB 6%; PVB: ferida infeccionada (n= 1), remoção de hardware (n= 3) |
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Lee et a.3434 Lee SK, Kim KJ, Cha YH, Choy WS. Conservative Treatment Is Sufficient for Acute Distal Radioulnar Joint Instability With Distal Radius Fracture. Ann Plast Surg 2016;77(03):297-304 (2016) |
O tratamento conservador (tala em U para supinação) e os tratamentos cirúrgicos proporcionaram desfechos semelhantes no longo prazo para instabilidade aguda de ARCD com FRD. |
No grupo sem fratura do processo estiloide cubital: PVB + tala: 14 ± 10; transfixação PVB + ARCD (fio K): 16 ± 12; PVB + reparo do CFCT: 13 ± 11 |
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PVB + tala: leve instabilidade e dor (1 paciente) |
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Athar et al.3535 Athar SM, Ashwood N, Aerealis G, Bain GI. Is external fixation a better way than plaster to supplement K-wires in non-comminuted distal radius fractures? Postgrad Med J 2018;94(1107):20-24 (2018) |
Na suplementação da estabilização do fio K de uma FRD não cominutiva, a aplicação do fixador externo por quatro semanas foi associada a dor mais baixa, maior satisfação e maior amplitude de supinação quando comparada com a aplicação de gesso por quatro semanas. |
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EVA média: fio K + FE: 14,9; fio K + gesso: 28,1 |
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Costa et al.2424 Costa ML, Achten J, Rangan A, Lamb SE, Parsons NR. Percutaneous fixation with Kirschner wires versus volar locking-plate fixation in adults with dorsally displaced fracture of distal radius: fiveyear follow-up of a randomized controlled trial. Bone Joint J 2019; 101-B(08):978-983 (2019) |
Este estudo de seguimento continua a não mostrar nenhuma evidência de diferença na dor no punho, função do punho ou qualidade de vida para pacientes tratados com fios versus placas bloqueadas nos cinco anos seguintes a uma FRD deslocada dorsalmente. |
Fio K: 4,9 (11,9); PVB: 4,9 (11,3) |
Fio K: 2,3 (7,4); PVB: 2,9 (9,5) |
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Fio K: 0,93 (0,16); PVB: 0,93 (0,17) |
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Fio K: movimento restrito do punho (n= 1); PVB: ruptura tardia do tendão (n= 1), remoção de sutura retida (n= 1) |
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Gradl et al.3636 Gradl G, Falk S, Mittlmeier T, Wendt M, Mielsch N, Gradl G. Fixation of intra-articular fractures of the distal radius using intramedullary nailing: a randomized trial versus palmar locking plates. Injury 2016;47(Suppl 7):S25-S30 (2016) |
A fixação IM é uma alternativa razoável à fixação de PVBs para o tratamento de TRDs intra-articulares, e ambas as técnicas podem gerar resultados confiáveis. |
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PVB: 0,00 ± 0,00 Hastes IMs: 0,91 ± 2,21 |
PVB: liberação do túnel do carpo (n= 1), remoção do implante (n= 1); hastes IMs: parestesia do nervo radial superficial (n= 1), remoção do implante (n= 1) |
Comparação de diferentes placas
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Tanaka et al.3030 Tanaka H, Hatta T, Sasajima K, Itoi E, Aizawa T. Comparative study of treatment for distal radius fractures with two different palmar locking plates. J Hand Surg Eur Vol 2016;41(05):536-542 (2016) |
A fixação interna utilizando placas palmares bloqueadas com diferentes disposições em relação à linha divisora de águas proporcionam resultados semelhantes e satisfatórios aos seis meses após a cirurgia. No entanto, as placas bloqueadas colocadas distais à linha divisora de águas podem atrasar a recuperação da ADM do pulso. |
Distal à linha divisora de águas: 14,9 (12,1); proximal à linha divisora de águas: 12,8 (9,2) |
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Distal à linha divisora de águas: ruptura do tendão extensor (n= 1), CRPS (n= 1); proximal à linha divisora de águas: CRPS (n= 1) |
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Perugia et al.3737 Perugia D, Guzzini M, Mazza D, Iorio C, Civitenga C, Ferretti A. Comparison between Carbon-Peek volar locking plates and titanium volar locking plates in the treatment of distal radius fractures. Injury 2017;48(Suppl 3):S24-S29 (2017) |
As PVBs de PEEK reforçado com carbono parecem ser análogas às PVBs de titânio em termos de parâmetros radiográficos e resultado funcional. |
PEEK reforçado com carbono: 15,3 (2,5–5,89); titânio: 12,2 (10,6–54,8) |
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PEEK reforçado com carbono: 3,6; titânio: 2,9 |
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Landgren et al.3838 Landgren M, Abramo A, Geijer M, Kopylov P, Tägil M. Fragment-Specific Fixation Versus Volar Locking Plates in Primarily Nonreducible or Secondarily Redisplaced Distal Radius Fractures: A Randomized Controlled Study. J Hand Surg Am 2017;42(03): 156-165.e1 (2017) |
No tratamento de FRDs não redutíveis ou secundariamente redeslocadas, PVBs de fixação de fragmentos específicos atingem desfechos relatados pelo paciente bons e semelhantes, embora mais complicações tenham sido registradas no grupo de fragmentos específicos. |
PVB: 12 ± 16 fixação de fragmentos específicos: 9 ± 9 |
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PVB: 1,4 ± 2,1; fixação de fragmentos específicos: 1,4 ± 1,8 |
PVB (n= 5); fixação de fragmentos específicos (n= 13) (p< 0,05) |
Comparação do período de imobilização pós-operatória
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Watson et al.2323 Watson N, Haines T, Tran P, Keating JL. A Comparison of the Effect of One, Three, or Six Weeks of Immobilization on Function and Pain After Open Reduction and Internal Fixation of Distal Radial Fractures in Adults: A Randomized Controlled Trial. J Bone Joint Surg Am 2018;100(13):1118-1125 (2018) |
Períodos de imobilização de 1 e 3 semanas geraram resultados superiores no curto prazo em comparação com os resultados após 6 semanas de imobilização. Essas diferenças não foram evidentes aos 3 e 6 meses após a cirurgia, com o período de imobilização não tendo efeito significativo no longo prazo na função, na ADM, ou na dor. Não houve diferenças significativas nos eventos adversos associados a períodos de imobilização mais curtos. |
Imobilização por: 1 semana: 12,9 (19,6); 3 semanas: 10,4 (14,7); 6 semanas: 14,4 (17,7) |
Imobilização por: 1 semana: 18,2 (23,8); 3 semanas: 13,5 (14,8); 6 semanas: 21,6 (20,6) |
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Imobilização por: 1 semana: 11,4 (18,3); 3 semanas: 4,9 (9,7); 6 semanas: 12,2 (17,5) |
Eventos adversos pós-operatórios: 1 semana: 15% (n= 6); 3 semanas: 3% (n= 1); 6 semanas: 13% (n= 5) |
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Andrade-Silva et al.3939 Andrade-Silva FB, Rocha JP, Carvalho A, Kojima KE, Silva JS. Influence of postoperative immobilization on pain control of patients with distal radius fracture treated with volar locked plating: A prospective, randomized clinical trial. Injury 2019;50 (02):386-391 (2019) |
Houve tendência a maior uso de tramadol em pacientes que não utilizaram imobilização e iniciaram a mobilização precoce do punho após PVB para FRD, em comparação com pacientes que foram imobilizados por duas semanas. Os resultados funcionais e as taxas de complicações não foram influenciados pelo uso da imobilização. |
Sem tala: 10,4 (11,8); tala: 14,5 (20,5) |
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Sem tala: 1,1 (1,4); tala: 1,7 (2,9) |
Sem tala: 1 paciente com perda de redução da fratura em 6 semanas, que foi submetido a reoperação |
Planejamento pré-operatório 3D
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Yoshii et al.1212 Yoshii Y, Totoki Y, Tung WL, Akita K, Ishii T. A Comparison of Radiographic Outcomes between 3D Preoperative Planning and Conventional Planning in the Osteosynthesis of Distal Radius Fractures. J Hand Surg Asian Pac Vol 2019;24(03): 303-310 (2019) |
O planejamento pré-operatório 3D oferece melhor precisão de redução, e reduz a perda de correção na osteossíntese das FRDs. |
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Perda de correções: - diferença nas inclinações volares = 2,53 ± 1,78 graus (plano 3D) e 4,00 ± 3,10 graus (controle) (p= 0,03); - diferença na inclinação radial = 2,00 ± 1,58 graus (plano 3D) e 3,40 ± 3,00 graus (controle) (p= 0,03) |
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Kong et al.1111 Kong L, Yang G, Yu J, et al. Surgical treatment of intraarticular distal radius fractures with the assistance of three-dimensional printing technique. Medicine (Baltimore) 2020;99(08):e19259 (2020) |
Com o auxílio da técnica de impressão 3D, o tempo de operação, o nível de sangramento intraoperatório, e as rodadas de fluoroscopia intraoperatória podem ser reduzidos durante o tratamento cirúrgico de FRDs intra-articulares com PBV e fixação de fio K. |
PVB + modelo 3D: 68,0 ± 9,6; PVB: 71,5 ± 10 |
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PVB + modelo 3D: 3,7 ± 1,3; PVB: 14,2 ± 1,4 |
PVB + modelo 3D: perda de redução (n= 1); PVB: perda de redução (n= 1), infecção superficial da ferida (n= 1) |