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Tratamento percutâneo para fraturas do terço médio e proximal do escafoide Trabalho desenvolvido na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), Instituto de Ortopedia e Traumatologia, Passo Fundo, RS, Brasil.

RESUMO

Objetivo:

Analisar a técnica de fixação percutânea das fraturas do escafoide em seu terço médio e terço proximal e demonstrar seu resultado

Métodos:

Estudo retrospectivo de coorte transversal, feito de janeiro de 2005 a abril de 2015, com vistas ao tempo de consolidação, perfil epidemiológico, grau de função, retorno às atividades laborais e complicações.

Resultados:

Foram selecionados 28 pacientes, com seguimento médio de oito semanas. Este estudo evidenciou uma idade média de 30,5 anos, prevalência do sexo masculino em 25 pacientes (89,2%) e ausência de lado dominante. O tempo médio de diagnóstico foi de 4,16 semanas, porém três casos de união fibrosa apresentaram período pré-operatório superior a um ano. O mecanismo de trauma mais frequente foi a queda sobre o punho em 22 casos (78,5%). Das fraturas, 24 casos foram do terço médio (85,8%) e quatro casos do polo proximal (14,2%), sete casos apresentavam desvio (25%). Houve consolidação de 26 casos (92,8%) com tempo médio de 7,5 semanas de pós-operatório. Nos casos de não consolidação radiológica, o seguimento foi de até 24 semanas, foi necessária uma nova intervenção cirúrgica.

Conclusões:

A fixação percutânea é uma ótima maneira de tratar esse tipo de fratura, reprodutível, permite a mobilidade ativa precoce do punho com baixo índice de complicações, embora exija curva de aprendizagem.

Palavras-chave:
Fraturas ósseas; Osso escafoide; Parafusos ósseos; Fixação interna de fraturas

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