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Tratamento de fraturas intertrocantéricas estáveis do fêmur com haste femoral proximal versus parafuso dinâmico de quadril: um estudo comparativo Trabalho desenvolvido no Government Multispecialty Hospital, Chandigarh, Índia.

RESUMO

Objetivo:

Avaliar e comparar os resultados clínicos e radiológicos de pacientes com fraturas intertrocantéricas estáveis tratados com hastes femorais proximais vs. parafuso dinâmico de quadril.

Métodos:

Sessenta pacientes com fraturas intertrocantéricas estáveis, maiores de 18 anos, foram divididos aleatoriamente em dois grupos, um de hastes femorais proximais e outro de parafuso dinâmico de quadril. Um parafuso dinâmico de quadril com placa lateral de três furos e um parafuso antirrotação foram usados, bem como uma hastes femorais proximais ultracurtas, modificadas para a população asiática de menor estatura. As complicações intraoperatórias, precoces e tardias foram registradas; o resultado funcional de cada grupo foi avaliado com o Harris Hip Score.

Resultados:

No grupo parafuso dinâmico de quadril, o Harris Hip Score foi um pouco menor do que o do grupo hastes femorais proximais. Entretanto, nos seguimentos de três e seis meses, o grupo parafuso dinâmico de quadril apresentou maior média do que o grupo hastes femorais proximais; no seguimento de um ano, ambos os grupos atingiram valores similares.

Conclusão:

A hastes femorais proximais proporcionam uma cirurgia significativamente mais curta, com uma menor incisão e consequentemente menos complicações relacionadas à ferida. Entretanto, a incidência de erros técnicos foi significativamente maior no grupo hastes femorais proximais quando comparada com o grupo parafuso dinâmico de quadril, visto que essa é uma cirurgia tecnicamente mais exigente, que apresenta mais falhas de implantes e as consequentes reoperações.

Palavras-chave:
Hastes ósseas; Parafusos ósseos; Fixação de fratura, intramedular/instrumentação; Fraturas do quadril/cirurgia

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