Resumo
Objetivo
Avaliar os pacientes submetidos a reparo artroscópico do manguito rotador (MR) comparando os resultados de força muscular, funcionais e de dor obtidos em 2 grupos distintos: de pacientes < 55 anos (G55) e em pacientes > 65 anos (G65).
Métodos
A coleta de dados foi realizada com 63 participantes (29 pacientes < 55 anos e 34 > 65 anos), em 2 momentos, analisando: A) características demográficas, cirúrgicas e das lesões de MR; B) variáveis funcionais, força muscular e dor.
Resultados
Foram observados maiores níveis de na força de elevação anterior, rotação lateral e rotação medial do ombro operado no grupo G55. Porém, quando avaliada a diferença entre estas forças do ombro operado e do ombro contralateral, não se observou diferença significativa entre os grupos. As demais variáveis de função e dor foram similares (p> 0,05). Também não houve diferença entre os grupos nos escores University of California, Los Angeles (UCLA, na sigla em inglês) (p= 0,56) e Constant (p= 0,99).
Conclusão
O reparo artroscópico do MR em pacientes mais velhos, ativos e selecionados pode obter melhora funcional e de qualidade de vida similar ao realizado em pacientes mais jovens.
Palavras-chave
ruptura de manguito rotador; idoso; artroscopia; medição da dor; força muscular