RESUMO
OBJETIVO: Comparar os métodos mais usados de medida da altura patelar, com o método do ângulo platô-patela.
MÉTODOS: Foi feito um estudo transversal no qual foram avaliadas radiografias em perfil do joelho, com os três métodos já consagrados pela literatura, o Insall-Salvati (IS), o Blackburne-Peel (BP) e o Caton-Deschamps (CD) e comparando-as com o ângulo platô-patela (APP). Foram incluídos na amostra 196 seis pacientes, aleatoriamente selecionados.
RESULTADOS: Inicialmente os dados foram submetidos a uma avaliação pelo teste do qui-quadrado. A análise foi positiva com p < 0,0001. Fizemos comparações entre os métodos tradicionais com a medida do APP com o uso do teste exato de Fisher. Quando comparamos o índice de IS com o APP, não encontramos diferenças estatisticamente significativas em relação à proporção de casos alterados entre os dois grupos. Os métodos tradicionais foram comparados com a medida do APP quanto à proporção de casos de patela alta e baixa pelo teste exato de Fisher. A análise demonstrou que o APP identificou menos casos de patela alta do que os métodos de IS, BP e CD, mas identificou mais casos de patela baixa. Quando comparados os pares, verificamos que os índices de IS e CD foram capazes de identificar mais casos de patela alta que o APP. Em relação aos casos de patela baixa, o APP foi capaz de identificar mais casos que os outros três métodos.
CONCLUSÃO: O ângulo platô-patela observou mais pacientes com patela baixa em comparação com os métodos clássicos e resultados discrepantes com os outros índices estudados.
Palavras-chave: Patela; Radiologia; Joelho