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Luxação perilunar do carpo. Avaliação clínica de casos operados com redução e fixação percutânea, sem reparo cápsulo-ligamentar Trabalho desenvolvido na Universidade Federal do Paraná, Hospital de Clínicas do Paraná, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Disciplina de Cirurgia da Mão, Curitiba, PR, Brasil.

RESUMO

OBJETIVO:

Fazer uma avaliação qualitativa das cirurgias feitas em pacientes que sofreram luxações perilunares, sem fraturas associadas, que foram operados com o método de redução incruenta e fixação percutânea. O tempo de seguimento variou entre um e sete anos.

MÉTODOS:

Foram levantados prontuários de 628 pacientes, sob a denominação de lesões traumáticas no punho, operados pelo mesmo grupo de cirurgiões de mão, entre 2008 a 2014, com seguimento médio de 3,2 anos, devido a traumas agudos. Desses, 51 foram casos de fraturas-luxações perilunares, 38 eram luxações perilunares puras, sem fraturas associadas; dessas, apenas 32 tiveram fixação percutânea, sem reparo ligamentar, contemplaram assim os requisitos da pesquisa. Dos nove pacientes com luxações perilunares que foram tratados pelo método de redução fechada e fixação percutânea, com média de 38 anos (26 a 49), o lado dominante foi o esquerdo em 2/3 dos casos, o mecanismo de trauma predominante foi o direto.

RESULTADOS:

Este estudo convergiu com outros trabalhos na literatura, mostrou que os casos tratados precocemente apresentam bons resultados.

CONCLUSÃO:

Mantiveram suas atividades de vida diária e foram avaliados como excelentes ou bons pelo Clinical Scoring Chart 88% dos pacientes que foram tratados pelo método de redução fechada e fixação percutânea

Palavras-chave:
Osso do carpo/lesões; Osso do carpo/cirurgia; Fixação interna de fraturas; Traumatismos do punho

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