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Fratura pantrocantérica: incidência da complicação em pacientes comfratura trocantérica tratados comparafuso dinâmico de quadril em um hospital do Sul do Brasil* * Trabalho desenvolvido no Hospital Universitário de Canoas, RS, Brasil. Publicado originalmente por Elsevier Editora Ltda. © 2018 Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Resumo

Objetivo

Investigar a incidência de fraturas pantrocantéricas nos casos de fraturas trocantéricas tratadas com parafuso dinâmico de quadril em nosso serviço.

Métodos

Uma amostra de 54 pacientes comfraturas trocantéricas tratadas comparafuso dinâmico dequadril foi incluída neste estudo retrospectivo. Foramavaliadas radiografias précirúrgicas para classificação das fraturas com o sistema AO/OTA, identificação de osteoporose radiográfica emensuração da espessura da cortical lateral, enquanto nas imagens pósoperatórias imediatas foi avaliada a presença de fratura pantrocantérica.

Resultados

Aamostrafinal apresentou a incidência de 16,7%defraturaspantrocantéricas. A espessura da parede lateral foi significativamentemais baixa no grupo coma complicação (p < 0,001). Embora a incidência de fraturas classificadas como 31.A2 tenha sido maior no grupo com fratura pantrocantérica, a diferença não foi significativa (p = 0,456).

Conclusão

O percentual de fraturas pantrocantéricas nesse serviço encontra-se em acordo com trabalhos prévios. Houve associação entre espessura da cortical lateral e ocorrência de fratura iatrogênica da parede lateral. Não houve diferença significativa entre classificação das fraturas e fratura pantrocantérica, possivelmente devido ao tamanho da amostra.

Palavras-chave:
fratura do fêmur proximal; fratura trocantérica; DHS; fratura pantrocantérica; espessura da parede lateral

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