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Redução aberta e fixação interna em fraturas da pelve instáveis durante a gestação: relato de casos Trabalho desenvolvido na Irmandade Santa Casa de Misericórdia e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

RESUMO

O objetivo deste trabalho é relatar quatro casos de fraturas pélvicas instáveis em grávidas tratadas com redução aberta e fixação interna.

Relato dos casos:

Foram considerados neste estudo quatro casos de gestantes com fraturas instáveis da pelve, foram analisados e discutidos os seus desfechos. Os dados foram obtidos em dois hospitais universitários. A idade média das mulheres foi de 23 anos. A maioria delas (3/4) era primípara, com idade gestacional média de 23 semanas. Duas mulheres tiveram fraturas do tipo Malgaigne e as outras duas apresentaram disjunção da sínfise associada a fraturas do acetábulo. Todas as fraturas foram tratadas cirurgicamente. Um feto estava morto no momento da admissão ao hospital. Os outros três evoluíram bem, junto com suas mães. A boa evolução dos quadros só foi possível com o cuidado pré-, peri- e pós-operatório das gestantes e com a avaliação dos fetos por uma equipe multidisciplinar. Em casos complexos como os abordados neste artigo, são imprescindíveis os cuidados pré-, peri- e pós-operatórios, além da presença de uma equipe multidisciplinar. A vida da mãe tem sempre prioridade no quadro agudo, pois oferece a melhor chance de sobrevivência para a mãe e a criança.

Palavras-chave:
Ossos pélvicos; Fraturas osséas; Gestação

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