OBJETIVO:
investigar se a fixação transversa tibial com parafuso femoral apresenta vantagens biomecânicas sobre a fixação transversa femoral com parafuso tibial na reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA).
MÉTODO:
foram usados como modelos de testes joelhos suínos e tendões extensores digitais bovinos. Foram submetidos à reconstrução do LCA 28 joelhos: 14 foram fixados com parafuso na tíbia e implante transverso no fêmur (grupo padrão) e 14 com parafuso no fêmur e fixação transversa na tíbia (grupo invertido). Os modelos foram submetidos aos testes de tração.
RESULTADOS:
não houve diferença estatisticamente significante na sobrevivência das técnicas no que tange a força, força máxima sem falha e tensão. Houve uma sobrevivência maior no grupo padrão na comparação das curvas de tensão de limite elástico (p < 0,05).
CONCLUSÃO:
não há vantagem biomecânica da fixação transversa tibial com parafuso femoral em relação à fixação transversa femoral com parafuso tibial, observada em testes com modelos animais.
Ligamento cruzado anterior; Fêmur; Dispositivos de fixação ortopédica; Mecânica; Tendões