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Precoce ou tardio? O protocolo de reabilitação mais adequado para lesão na região ‘terra de ninguém’: Metanálise com análise sequencial de ensaios - Tendências de 20 anos

Resumo

Objetivo

O objetivo deste estudo é analisar vários protocolos de reabilitação e determinar quais métodos produzem um melhor resultado.

Métodos

Os relatórios dos bancos de dados foram pesquisados entre 1990 e 2020, usando PubMed, banco de dados da biblioteca Cochrane, Ovid, Medline e vários outros ensaios publicados. Uma análise estatística foi feita a partir do Review Manager e Trial Sequential Analysis (TSA).

Resultado

A taxa média de re-ruptura é de 3,3% (n = 8) no protocolo combinado, e até 8% (n = 48) no protocolo de Movimento Ativo Controlado (MAC). As metanálises não encontraram diferença significativa entre Kleinert vs MAC na taxa de re-ruptura. Também não há diferença significativa entre Duran e MAC na taxa de re-ruptura. Na Trial Sequential Analysis (TSA), a curva z não cruza ambos os limites sequenciais de ensaio, será necessário um ensaio adicional com amostra maior. A TSA de contratura em flexão MAC vs Kleinert indicou que o protocolo MAC pode ser superior ao Kleinert para reduzir a incidência de contratura em flexão. Para a faixa de contratura média em flexão de 6,6% (n = 18) no MAC a 23,6% (n = 76) no protocolo Kleinert.

Conclusão

A metanálise atual propôs que a técnica combinada resultará em menor incidência de re-ruptura e melhor resultado funcional em lesões da zona flexora II do que outras técnicas. O método MAC também resulta em menos contratura em flexão do que outros. No entanto, serão necessárias mais metanálises com estudos com amostras maiores para confirmar a conclusão desta revisão.

Palavras-chave
lesões dos tendões; cuidados pós-operatórios; procedimentos cirúrgicos operatórios

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