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Fraturas transtrocantéricas - Avaliação dos dados da admissão à alta hospitalar Trabalho desenvolvido no Grupo de Trauma do Hospital do Trabalhador e no Serviço de Ortopedia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.

OBJETIVO:

avaliar os dados obtidos de pacientes com fratura transtrocantérica atendidos em um hospital de referência terciária de trauma, desde a admissão até a alta hospitalar, coletados prospectivamente por meio do Sinpe(c) .

MÉTODOS:

foram avaliados 109 pacientes consecutivos admitidos de abril de 2011 até janeiro de 2012. Usou-se uma base eletrônica de armazenamento e análise de dados, o software Sinpe(c) . A coleta dos dados deu-se de maneira prospectiva e informações sobre dados pessoais do paciente, anamnese, classificação das fraturas (Evans-Jensen, AO/OTA e Tronzo), tratamento e alta foram avaliadas.

RESULTADOS:

a amostra foi composta por 43 homens e 66 mulheres. A idade variou de 20 a 105 anos, com média de 69. A queda foi o mecanismo de trauma em 92 pacientes e os acidentes de trânsito foram em 17. As doenças crônicas mais prevalentes foram a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus. Pela classificação AO/OTA, o tipo mais comum de fratura foi a 31 A1. Pela classificação de Tronzo, a tipo III foi a mais comum. A fratura foi fixada com haste cefalomedular em 64 casos e com placa-parafuso deslizante em 44 casos. Uma fratura foi fixada com placa-parafuso 95 . Sete pacientes apresentaram alguma complicação clínica e três foram a óbito durante o internamento. Todos os pacientes que receberam alta foram orientados a fazer apoio parcial.

CONCLUSÃO:

por meio do Sinpe(c) foi possível avaliar as informações relacionadas a dados pessoais, anamnese, classificação, tratamento e alta de pacientes com fratura transtrocantérica desde a admissão até a alta hospitalar.

Fraturas do quadril/etiologia; Fraturas do quadril/epidemiologia; Coleta de dados


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