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Síndrome do túnel do carpo - Parte II (tratamento) Trabalho desenvolvido por uma equipe multinacional no Serviço de Cirurgia da Mão e dos Membros Superiores, Cirurgias dos Nervos Periféricos, Hospital Lapeyronie, Centro Hospitalar Universitário, Montpellier, França, e no Serviço de Cirurgia da Mão, Hospital São Lucas da PUC-RS, Porto Alegre, Brasil.

Os tratamentos nas formas não déficitárias da síndrome do túnel do carpo (SCC) são a infiltração de corticoide e/ou uma órtese de imobilização noturna. O tratamento cirúrgico, que compreende a secção do retináculo dos flexores (retinaculotomia), é indicado em caso de resistência ao tratamento conservador nas formas déficitárias ou, mais frequentemente, nas formas agudas. Nas técnicas minimamente invasivas (endoscópica e miniopen), indepen-dentemente de a curva de aprendizado ser mais longa, parece que a recuperação funcional é mais precoce em relação à cirurgia clássica, mas com os resultados em longo prazo idênticos. A escolha depende do cirurgião, do paciente, da gravidade, da etiologia e da disponibili-dade do material. Os resultados são próximos de 90% de casos satisfatórios. A recuperação da força necessita de quatro a seis meses após a regressão das dores do tipo dor do pilar (pillar pain). Essa cirurgia tem a reputação de ser benigna e apresenta de 0,2% a 0,5% de complicações.

sÍndrome do túnel do carpo/fisiopatologia; sÍndrome do túnel do carpo/etiologia; sÍndrome do túnel do carpo/cirurgia; Endoscopia


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