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Administrações Orais do Látex da Hancornia speciosa Gomes não aumentam a neoformação óssea* * Trabalho feito no Departamento de Morfologia, Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Piracicaba, SP, Brasil.

Resumo

Objetivo

Este trabalho objetivou avaliar o efeito sistêmico do látex de H. speciosas obre a neoformação óssea.

Métodos

Para isso, o látex foi coletado e diluído a 3% e a 50%. Um total de 28 ratos Wistar foi submetido a cirurgia para a criação de um defeito de 5 mm de diâmetro no osso parietal. Esse experimento foi conduzido em dois períodos distintos: 1 e 2. Para cada período, os ratos foram divididos em 3 grupos: Grupo Controle, Grupo Látex3 e Grupo Látex50 que receberam, respectivamente, administrações diárias de 0,5 mL de água destilada, látex a 3% e látex a 50% por gavagem, via oral. Os ratos dos períodos 1 e 2 foram eutanasiados, respectivamente, 15 e 30 dias após a cirurgia e a calvária foi coletada. Os resultados foram analisados utilizando os testes ANOVA e Tukey; o nível de significância estabelecido foi 0,05.

Resultados

Mostramos que, em cada período analisado, os grupos experimentais tiveram a mesma quantidade de osso neoformado no defeito da calvária.

Conclusão

Portanto, concluímos que administrações diárias e orais do látex de H. speciosa a 3% e a 50% durante um período de 15 e 30 dias não contribui para o aumento da área do osso neoformado no defeito da calvária.

Palavras-chave
apocynaceae; hematoxilina; histologia; látex; osso e ossos; terapias complementares

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