OBJETIVO:
avaliar a densidade mineral óssea em pacientes portadores de escoliose neuromuscular secundária à paralisia cerebral tetraespástica.
MÉTODOS:
estudo prospectivo, descritivo, em que se avaliaram, além da densitometria óssea, dados antropométricos. Como critério de inclusão, adotamos pacientes com paralisia cerebral tetraespástica, cadeirantes, entre 10 e 20 anos e com escoliose neuromuscular.
RESULTADOS:
avaliamos 31 pacientes, 20 do sexo feminino, cuja média de idade foi de 14,2 anos. A média da circunferência bicipital, da panturrilha e do IMC foi de 19,4 cm, 18,6 cm e 16,9 Kg/m22. Erickson MA, Baulesh DM. Pathways that distinguish simple from complex scoliosis repair. Curr Opin Pediatr. 2011;23(3):339-45., respectivamente. O desvio padrão médio encontrado na densitometria óssea foi de -3,2 (z-score), o que caracteriza osteoporose.
CONCLUSÃO:
existe elevada incidência de osteoporose em pacientes portadores de escoliose neuromuscular secundária à paralisia cerebral tetraespástica.
Escoliose; Neuromuscular; Osteoporose