Resumo
Objetivo
A literatura discute diversos métodos intramedulares ou extramedulares para fixação de fraturas da fíbula distal, mas não há consenso acerca do método ideal de fixação. Analisamos retrospectivamente os resultados do uso de uma placa bloqueada de compressão (LCP) de 3,5 mm retorcida e com contorno como placa de apoio posterior.
Métodos
Dos 62 casos de fraturas de tornozelo tratadas em nosso instituto pelo autor sênior entre 1° de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2015, 41 pacientes atenderam aos critérios de inclusão (tipos B e C de Danis-Weber).
Resultados
Todas as 41 fraturas fibulares distais cicatrizaram sem intercorrências, em uma média de 10,4 semanas (8-14 semanas) (Figuras 6 a 9) e sem complicações. A pontuação American Orthopaedic Foot & Ankle Society (AOFAS) média foi de 92,6 (86-100) em um período médio de acompanhamento de 31,5 meses (14-61 meses).
Conclusões
Obtivemos excelentes resultados clínicos e radiológicos com uso de LCP retorcida de 3,5 mm como apoio posterior ao combinar as vantagens da placa antideslizante posterior e a LCP lateral.
Palavras-chave
fraturas de tornozelo; fixação interna de fraturas; fraturas ósseas; fíbula; placas ósseas