Chung et al. (2020)1515 Chung KC, Cho HE, Kim Y, Kim HM, Shauver MJ. WRIST Group. Assessment of Anatomic Restoration of Distal Radius Fractures Among Older Adults: A Secondary Analysis of a Randomized Clinical Trial. JAMA Netw Open 2020; 3 (01) e1919433
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Assessment of Anatomic Restoration of Distal Radius Fractures Among Older Adults: A Secondary Analysis of a Randomized Clinical Trial (Avaliação da restauração anatômica de fraturas do rádio distal entre adultos idosos: uma análise secundária de um ensaio clínico randomizado) |
Os dados de 166 pacientes foram analisados com modelos de regressão multivariável de duas fases. Apenas dois dos 84 coeficientes de correlação calculados foram estatisticamente significativos; a força de preensão com a inclinação radial e a pontuação de atividades da vida diária do Michigan Hand Outcomes Questionnaire (MHQ) com a variância ulnar. |
Os autores concluíram que a restauração precisa da anatomia do pulso não está associada a um melhor resultado funcional. |
Kong et al. (2019)2222 Kong L, Kou N, Wang Y, Lu J, Tian D, Zhang B. The Necessity of Restoration of Radiologic Parameters by Closed Reduction in Elderly Patients with Distal Radius Fractures. Med Sci Monit 2019; 25: 6598-6604
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The Necessity of Restoration of Radiologic Parameters by Closed Reduction in Elderly Patients with Distal Radius Fractures (A necessidade de restauração dos parâmetros radiológicos por redução fechada em pacientes idosos com fraturas do rádio distal) |
Dos 96 pacientes, 75 (78,1%) obtiveram redução aceitável e 21 (21,9%), redução insuficiente. Uma correlação significativa foi encontrada entre a variância ulnar positiva e a força de preensão (r = 0,35, p= 0,03) e a angulação dorsal e a flexão do pulso (r = 0,31, p= 0,02). |
Os autores concluíram que a redução satisfatória é a primeira escolha, pois o mau alinhamento causa diminuição da força de preensão, aparência insatisfatória e certa limitação dos movimentos do pulso. |
Finsen et al. (2013)1010 Finsen V, Rod O, Rød K, Rajabi B, Alm-Paulsen PS, Russwurm H. The relationship between displacement and clinical outcome after distal radius (Colles') fracture. J Hand Surg Eur Vol 2013; 38 (02) 116-126
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The relationship between displacement and clinical outcome after distal radius (Colles') fracture (Relação entre deslocamento e resultado clínico após fratura do rádio distal [fratura de Colles]) |
Avaliação de 260 pacientes. Embora exista uma associação estatisticamente significativa entre os resultados funcionais e anatômicos segundo a análise bivariada, a regressão múltipla mostrou que a angulação dorsal, a variância ulnar e a inclinação radial respondem por apenas 11% da variabilidade. |
Os autores concluíram que o alinhamento radiológico final da fratura do rádio distal tem pouca influência no resultado clínico da fratura de Colles. |
Arrora et al. (2011)1919 Arora R, Lutz M, Deml C, Krappinger D, Haug L, Gabl M. A prospective randomized trial comparing nonoperative treatment with volar locking plate fixation for displaced and unstable distal radial fractures in patients sixty-five years of age and older. J Bone Joint Surg Am 2011; 93 (23) 2146-2153
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A prospective randomized trial comparing nonoperative treatment with volar locking plate fixation for displaced and unstable distal radial fractures in patients sixty-five years of age and older (Um estudo prospectivo randomizado de comparação do tratamento não operatório à fixação de placa de bloqueio volar em fraturas do rádio distal com deslocamento e instáveis em pacientes com 65 anos de idade ou mais) |
Análise prospectiva de 73 pacientes. A amplitude de movimento, o nível de dor e os escores Patient-Rated Wrist Evaluation (PRWE) e Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) não foram diferentes entre os grupos de tratamento cirúrgico e não cirúrgico. |
A reconstrução anatômica não trouxe qualquer melhora na amplitude de movimento ou na habilidade de realização de atividades da vida diárias em idosos. |
Anzarut et al. (2004)2020 Anzarut A, Johnson JA, Rowe BH, Lambert RG, Blitz S, Majumdar SR. Radiologic and patient-reported functional outcomes in an elderly cohort with conservatively treated distal radius fractures. J Hand Surg Am 2004; 29 (06) 1121-1127
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Radiologic and patient-reported functional outcomes in an elderly cohort with conservatively treated distal radius fractures (Resultados radiológicos e funcionais relatados pelo paciente em uma coorte de idosos com fraturas do rádio distal tratadas de forma conservativa) |
Dos 74 pacientes, 47 (69%) apresentaram resultado radiográfico aceitável e 44 (59%) tiveram resultado funcional satisfatório em 6 meses. |
O artigo concluiu que a redução radiográfica aceitável não foi associada a um melhor resultado funcional. |
Young e Rayan et al. (2000)2121 Young BT, Rayan GM. Outcome following nonoperative treatment of displaced distal radius fractures in low-demand patients older than 60 years. J Hand Surg Am 2000; 25 (01) 19-28
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Outcome following nonoperative treatment of displaced distal radius fractures in low-demand patients older than 60 years (Desfecho após o tratamento não operatório de fraturas do rádio distal com deslocamento em pacientes de baixa demanda com mais de 60 anos) |
Foram obtidos 88% de resultados funcionais excelentes ou bons e 68% de resultados anatômicos excelentes ou bons. |
O desfecho radiográfico não foi correlacionado ao desfecho funcional. |
Slogaard et al., (1988)2323 Solgaard S. Function after distal radius fracture. Acta Orthop Scand 1988; 59 (01) 39-42
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Function after distal radius fracture (Função após fratura do rádio distal) |
Os resultados funcionais foram excelentes ou bons com angulação dorsal abaixo de 10° e perda da altura radial inferior a 7 mm. |
A função foi influenciada por resultados radiográficos, indicando a associação entre a melhora funcional e a melhor técnica de redução da fratura e a prevenção de deslocamentos secundários. |
Jenkins et al. (1988)2424 Jenkins NH, Mintowt-Czyz WJ. Mal-union and dysfunction in Colles' fracture. J Hand Surg Br 1988; 13 (03) 291-293
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Mal-union and dysfunction in Colles' fracture (Má união e disfunção na fratura de Colles) |
Resultados de 61 pacientes. Os parâmetros anatômicos de união foram angulação dorsal média de 9° (desvio-padrão [DP], 12,1), perda média da inclinação radial de 7,8° (DP, 7,2°) e encurtamento radial médio de 4 mm (DP, 3,9 mm). A perda de força de preensão e a perda de flexão foram consideradas parâmetros funcionais. A análise de regressão multilinear mostrou uma correlação estatisticamente significativa entre a força de preensão e a perda da inclinação radial, a angulação dorsal e a perda da flexão, mas não sem nível de significância. |
A recuperação final da força de preensão foi relacionada à inclinação da superfície articular do rádio cicatrizado tanto no plano coronal quanto no sagital. A perda do comprimento radial parece ser um determinante importante da dor em longo prazo. |
Garland e Werely (1951)66 Gartland Jr JJ, Werley CW. Evaluation of healed Colles' fractures. J Bone Joint Surg Am 1951; 33-A (04) 895-907
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Evaluation of healed Colles' fractures (Avaliação de fraturas de Colles cicatrizadas) |
Bons resultados funcionais (68,3%) obtidos apesar do mau aspecto radiológico. |
A inclinação dorsal residual está mais fortemente associada a resultados maus do que a perda de inclinação radial, altura radial ou variação ulnar. No entanto, os melhores desfechos foram observados em casos com redução mais precisa. |
Presente estudo |
Determining the borderline values of anatomical parameters for better functional outcome of Colles' fracture. A prospective study (Determinação dos parâmetros anatômicos limítrofes para melhor desfecho funcional da fratura de Colles: um estudo prospectivo) |
De 70 pacientes, resultados funcionais e anatômicos excelentes e bons foram observados em, respectivamente, 55 (78,55) e 48 (68,5%) pacientes, com correlação estatisticamente significativa (p< 0,001 [0,0009]). |
Concluímos que a redução anatômica e a manutenção da redução são prioridades para o melhor desfecho funcional. |