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Avaliação da reprodutibilidade intra- e interobservador da nova classificação AO/OTA para fraturas distais do rádio comparada com a classificação de Fernandez

Resumo

Objetivo

Avaliar a confiabilidade e a reprodutibilidade inter- e intraobservadores da nova classificação AO/OTA 2018 para fraturas distais do rádio e compará-la com o sistema classificatório de Fernandez.

Métodos

Foi aplicado um questionário no software Qualtrics em 10 especialistas em cirurgia da mão que classificaram 50 radiografias de fraturas distais de rádio de acordo com as classificações de Fernandez e AO/OTA 2018 e, posteriormente, indicaram seu tratamento. Esse questionário foi aplicado em tempo T0 e repetido após 4 semanas (t1). Analisou-se a média de concordância entre as respostas e confiabilidade e reprodutibilidade inter- e intraobservadores utilizando os índices kappa.

Resultados

A concordância média interobservador para a classificação de Fernandez foi de 76,4, e de 59,2% para a AO/OTA 2018. A concordância intraobservador foi de 77,3 e 56,6%, respectivamente. O índice de kappa inter- e intraobservador para a classificação de Fernandez foram de 0,57 e de 0,55, respectivamente, e a classificação AO/OTA 2018 obteve 0,34 e 0,31, respectivamente.

Conclusão

A classificação AO/OTA 2018 mostrou uma reprodutibilidade intra- e interobservadores baixa quando comparada à classificação de Fernandez. Porém, ambas as classificações apresentam índices intra- e interobservadores baixos. Embora a classificação de Fernandez não tenha obtido resultados excelentes, ela permanece com melhor concordância para o uso rotineiro.

Palavras-chave
fraturas do rádio/classificação; traumatismos do punho; reprodutibilidade dos testes; inquéritos e questionários

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