Introdução: A importância da compreensão da anatomia interna do seio esfenoidal deve-se à sua peculiar localização no centro do crânio, com estruturas vizinhas de nobreza indiscutível, e por transparecer estas relações anatômicas em suas delgadas paredes internas. Forma de estudo: Anatômico. Material e método: No presente estudo foram dissecados endoscopicamente 52 seios esfenoidais, sendo suas saliências e depressões internas analisadas, correspondentes aos relevos internos produzidos pela artéria carótida interna, nervo óptico, nervo maxilar, e nervo vidiano. Resultado: Em 88,5% dos casos a artéria carótida interna apresentou-se saliente, e o nervo óptico o fez em 55,8%. O nervo vidiano e o nervo maxilar mostraram-se visíveis em 25% e 30,8% dos casos, respectivamente. Conclusão: Tais dados nos chamam a atenção para a rica e frágil anatomia interna do seio esfenoidal que, devido ao avanço dos métodos de cirurgia endoscópica, está progressivamente mais próxima e vulnerável a manobras e procedimentos cirúrgicos. Assim, sua compreensão torna-se essencial quando se trata de cirurgia endoscópica endonasal e seu horizonte de recursos técnicos.
seio esfenoidal; cirurgia endoscópica; artéria carótida interna; nervo maxilar; nervo óptico; anatomia